quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

UMA COISA BOA NA ESTRADA

É a Lanchonete da Corina, que em momentos complicados é onde podemos nos comunicar com a família, obter informações sobre a estrada e ainda fazer uma boquinha com os deliciosos quitutes por ali servidos.

Associados comparecem à sessão da Câmara









Vários integrantes da Associação estiveram presentes na sessão da Câmara Municipal, onde viemos pleitar uma autorização para colocação da placa de Boas Vindas na entrada da cidade.

As nossas Condolências a Familia Vargas

Guaraqueçaba  24/02/2011


Queridos Amigos Guaraqueçabanos


     Com profundo pesar vimos noticiar a  morte do querido amigo  Juscelino Vargas ou Pico Pico. É difícil expressar nossos sentimentos, pois era uma pessoa muito querida e amada.
     As recordações que temos dele permanecerão para sempre em nossos corações.
    Em meus pensamentos  quero lembrar os melhores momentos , como aqueles em um lado da quadra de futebol de salão torcendo pro filho, no salão paroquial assando uma carne para as festa da igreja ou quando se transformando em um goleiro nos campos e nas quadra de futebol, estas são as lembranças que este amigo deixara para nós guaraqueçabanos.

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.
William Shakespeare

Um grande abraço,


Assinatura

Luiz Fernando Terezin

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Chegaram as Camisetas!!!




Gente chegaram as camisetas da Campanha pela Pavimentação...
Quem estiver interessado e só procurar na Mercearia Rodrigues, Mercearia do Gilberto e Café da Flora. Cada camiseta custa R$20,00 e toda renda será revertida pra continuidade da campanha.
Vale a pena vestir essa ideia.

Guaraqueçaba está sem estrutura médica



Magaléa Mazziotti

A fé ganha uma conotação ainda mais ampla quando o assunto é saúde, ou melhor, a falta de qualquer amparo em situações agudas, como crises hipertensivas ou picadas de animais peçonhentos.

Talvez isso explique a razão do grande número de templos de instituições religiosas espalhados por Guaraqueçaba e localidades do entorno. Como os próprios moradores definem, a ausência de uma estrutura eficiente para o atendimento emergencial só não acarreta em uma tragédia fatal “porque Deus não quer”.

Uma das localidades que ilustra bem a situação é Itaqui, onde a população leva de duas a três horas para chegar a uma unidade da saúde, mesmo tendo na vizinhança um monumento da negligência dos poderes públicos: um miniposto de saúde completamente abandonado.

A residência da agente comunitária Simone Modesto Honorato é o local procurado quando a enfermidade acomete alguém subitamente. E o carro de Sílvio Simões, marido da agente, é a condução habitual de socorro aos vizinhos. “Nesta semana, mais uma vez, o carro estragou após levarmos uma pessoa que foi picada por uma jararaca para ser atendida no posto de Tagaçaba”, contou.

Vale notar que tanto as picadas de cobras venenosas, quanto o fato de veículos estragarem pelo caminho, na região, é parte da rotina dos moradores, visto que as comunidades vivem em uma região de Mata Atlântica e as vias de acesso não são pavimentadas.

“O deslocamento é difícil e demorado e, por vezes, as pessoas ficam ilhadas devido às fortes chuvas”, reconhece o secretário municipal de Saúde, Ezequiel Ribeiro da Silva. “Entre carros para atendimento terrestre e as chamadas “ambulanchas’, como são conhecidas as lanchas que atendem pelo mar, temos 10 veículos. Mas toda semana, pelo menos um fica parado para reparo”, conta o secretário.

Tal número serve para atender todo o município que, em extensão territorial, é o quarto maior do Estado, com 2.020 quilômetros quadrados. Curitiba, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem apenas 435 quilômetros quadrados.

“A população, porém, fica perto de 8 mil habitantes. Por eles estarem dispersos em toda essa área, fica complicado e muito custoso manter uma unidade de saúde para atender entre 100 e 200 pessoas. Não há como justificar para o Ministério da Saúde a existência de uma unidade para atender de um a dois pacientes por dia. É inviável do ponto de vista financeiro”, analisa o secretário.


Promessa

A grande expectativa do município em relação a uma solução eficiente para a questão se concentra em uma das promessas de campanha do governador Beto Richa, sobre a otimização do atendimento médico aéreo para comunidades isoladas.

“Nos próximos meses, a população já observará os reflexos do trabalho de reorganização da cobertura aérea para atendimento de emergência e socorro à população”, assegura o diretor de Políticas de Urgência da Secretaria Estadual de Saúde, Vinícius Filipak.

Acesso precário a remédios

Exatamente ontem, chegaram à Secretaria de Saúde de Guaraqueçaba os sete medicamentos de uso contínuo que desde novembro de 2010 estavam em falta. Tais remédios integram uma relação de 209 itens, viabilizados pelo Consórcio Paraná Medicamento.

“Na transição de governo, os remédios prescritos para a população daqui atrasaram mesmo. Recebemos nesta sexta-feira os itens que faltavam e, agora, estamos organizando os kits de 90 dias para distribuirmos aos agentes comunitários”, disse o secretário municipal, Ezequiel Ribeiro da Silva.

Uma das atingidas pelo atraso da medicação foi a dona de casa Derli Mendes Pires, de 30 anos, moradora da localidade de Itaqui. “Precisei ir até Paranaguá para conseguir o remédio, já que a agente comunitária ficou sem nada”, recorda.

“Minha pressão subiu muito com o medo de ficar sem o medicamento. Tenho cinco filhos para criar e não posso ficar inválida. Sinto que vivo como uma bomba-relógio, com a pressão prestes a explodir.”

A agente comunitária Simone Modesto Honorato diz que esse clima de tensão tem sido constante. “Sempre nos encontramos em situações limites e sem ter o que fazer. Não sou capacitada e nem autorizada a aferir pressão ou prestar atendimento, porém, é a mim que a comunidade procura. Meu medo é perder um vizinho ou ver alguém ficar com sequelas devido à demora no atendimento e ao abandono do posto de saúde daqui”, explica Simone.

Guaraqueçaba exuberante só para os turistas - Matéria Publicada in Paraná Online 16/012011

Magaléa Maziotti


Conhecida pela importância do seu patrimônio natural e por contar com o maior remanescente de bioma da Mata Atlântica do País, Guaraqueçaba reserva uma condição precária, em diversos aspectos, para seus habitantes. Da saúde à coleta de lixo, passando pela educação, o que se percebe nos depoimentos dos moradores é uma série de histórias decorrentes da dificuldade de acesso marítimo e terrestre. Indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que coloca o município na terceira pior posição do Estado, só reforçam as diferentes demandas preteridas para a população do local. “Enquanto não tivermos um acesso terrestre digno, não teremos vida própria. As dificuldades da população em utilizar diversos serviços permanecerão e o município seguirá dependente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico”, constata o prefeito Riad Said Zahoui.

Com tantos problemas, não é raro encontrar nativos que atribuem às Organizações Não Governamentais (ONGs) a razão para o município não se desenvolver de forma adequada. “Aqui só vem viaturas ou qualquer tipo de assistência quando se têm denúncias sobre caça ilegal ou extração de palmito. Mas, quando precisa socorrer uma pessoa, se depender das autoridades, a pessoa morre”, critica a vendedora Nilcéia Filadelfo da Silva.

Bichos
Ciciro Back
Buracos no trajeto não perdoam nem veículos mais resistentes.

“Preservam mais os bichos do mato do que o povo daqui”, acrescenta a pescadora Sidneia de Lara. As principais ONGs que atuam no município - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza -afirmam estar cientes das dificuldades enfrentadas pela população, mas discordam das acusações. “A fiscalização é extremamente deficiente. Tanto que sabemos de grupos de caça comercial que vão ao município para se abastecer de tatu, paca e outros animais cuja carne é considerada uma iguaria. Percebo que as ações pontuais de apreensão acabam sendo lembradas por anos pelos habitantes”, justifica o diretor executivo da SPVS, Clóvis Borges.

“Estamos há 20 anos em Guaraqueçaba, duas décadas em que a gestão estadual simplesmente ignorou o município, mesmo com nossos apelos pela busca de uma gestão integrada entre os governos federal, estadual e municipal. Tentamos articular isso por diversas vezes, porém, mas não conseguimos avançar muito até agora, embora seja o único caminho para as diversas demandas dos habitantes”, afirma Borges. “As ONGs não podem e nem têm recursos para dar conta de todas as questões do município. Não somos os gestores. Nosso papel em Guaraqueçaba é de provocação, a fim de chamar a atenção para iniciativas inovadoras que consigam unir conservação a um novo modelo de desenvolvimento no qual o município seja uma fábrica de serviços ambientais”, destaca.

Exploração

Quanto à pavimentação ou não da estrada, A SPVS diz ser contra a repetição de modelos que já se mostraram inviáveis. “Somos contra a construção de estradas sem pré-requisitos. Se hoje Guaraqueçaba ainda conserva um comunidade nativa é devido a isso. Em outros municípios do litoral, essa mentalidade desenvolvimentista e arcaica fez com que as comunidades fossem substituídas por um contingente formado por pessoas de fora, que vieram com capital e interessadas em explorar a cidade”, observa.

Investidores querem asfalto


Atraídos pela beleza do lugar e o potencial turístico, os empresários se sentem prejudicados pela dificuldade de acesso à Guaraqueçaba. “Foram construídas novas pousadas e restaurantes para atender turistas, porém a dificuldade de acesso afasta muitas pessoas”, avalia o comerciante Fábio Rodrigues. Segundo ele, além do tempo perdido e dos riscos constantes de estragar veículos pelo caminho, o turismo é afetado pelo encarecimento de todos os produtos demandados pela cidade. “Seja por mar ou por terra, sempre pagamos mais caro pelos produtos. Mesmo achatando as margens de lucro, isso é percebido pelo turista”, lamenta Rodrigues.

A insatisfação é tamanha que, há quatro meses, moradores e empresários formaram a Associação dos Amigos de Guaraqueçaba para pleitear, junto às autoridades, meios de viabilizar a pavimentação da PR-405. Para dar visibilidade ao movimento, os associados estão recolhendo assinaturas por todo o Estado e contam com o apoio do próprio prefeito. “Do jeito que está hoje a situação do acesso a Guaraqueçaba, asfaltar causará menos impacto do que a erosão e o assoreamento dos rios que estamos enfrentando agora”, esclarece o prefeito. Segundo o prefeito Riad Said Zahoui, faz dois meses que chove direto no município, o que leva o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) manter uma equipe que, diariamente, realiza trabalhos de retirada de entulhos do caminho. “Mas o que se faz de dia, a chuva estraga à noite”, diz o prefeito.

Lixo preocupa ambientalistas


Apesar de estar pronta a nova estrutura para receber o lixo de Guaraqueçaba, o aterro ainda não entrou em funcionamento devido às novas exigências do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Esperamos anos por recursos de fora, não conseguimos e agora que a prefeitura bancou todas as obras esbarramos no processo de licenciamento ambiental”, conta o prefeito Riad Said Zahoui. De acordo com ele, foram gastos R$ 400 mil na obra e seriam necessários mais R$ 50 mil para o cumprimento dos últimos requisitos solicitados pelo IAP. “Por sorte, um convênio com a Sanepar vai viabilizar isso, visto que o município não tem caixa para mais gastos”, alertou o prefeito.
Enquanto isso não ocorre, o destino do lixo continua sendo às margens da estrada de chão, o que é alvo de constantes críticas de ambientalistas e turistas, uma vez que está em uma área desmatada da Mata Atlântica. “Aquele local custa R$ 6 mil por mês aos cofres da Prefeitura e não resolve o problema. Mas só poderemos encerrar a atividade do local quando sair a licença de operação”, explica Zahoui.

Apesar de estar em um endereço não recomendável do ponto de vista ambiental, a prefeitura garante que o aterro em atividade conta com tratamento de lixo e uma rede de valetas para evitar que o chorume gerado pelos resíduos comprometa o meio ambiente. “O lixo é aterrado diariamente, salvo quando chove muito, o que impossibilita o trabalho”, garante o prefeito.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Materia da Folha do Litoral

Abaixo-assinado pede pavimentação da PR-405

A Associação de Amigos de Guaraqueçaba está promovendo uma petição pública pela pavimentação da PR-405, principal acesso á cidade.

O documento será encaminhado ao governador Beto Richa. A ONG (organização não-governamental) foi criada em dezembro de 2010.

O abaixo-assinado tem um texto sucinto e pode ser assinado diretamente pela Internet.

Leia o cabeçalho:

“Nós, moradores, trabalhadores e visitantes da cidade de Guaraqueçaba, através da Associação de Amigos de Guaraqueçaba, solicitamos a pavimentação imediata da PR-405 (Estrada para Guaraqueçaba) no trecho entre a localidade de Cacatu até a cidade de Guaraqueçaba, dando fim ao isolamento cultural, comercial, turístico e social que o município vive já há vários anos.”

Ao final, o interessado pode assinar a petição no endereço: www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N6259

A falta de pavimentação do acesso à Guaraqueçaba é apontada como principal obstáculo ao desenvolvimento econômico da cidade. Por isto, mesmo, ambientalistas defendem a manutenção da estrada como está para evitar a degradação da região, que fica numa Área de Proteção Ambiental que abriga diversas reservas naturais particulares.